Chega o fim do ano e com ele o ritual: listas de promessas, metas e sonhos para o ano que vem. A esperança de recomeço renova o ânimo, mas, muitas vezes, essa energia inicial se perde em poucos meses. E aí, o que parecia ser o início de uma mudança vira mais um ciclo de frustração.
Por que isso acontece? Em grande parte, porque traçamos metas desconectadas da nossa realidade ou das nossas verdadeiras prioridades. É como se tentássemos construir uma casa sem alicerce. Queremos perder peso, melhorar o relacionamento ou economizar dinheiro, mas esquecemos de avaliar o que está nos impedindo de chegar lá e o que precisa ser feito no dia a dia para sustentar essas mudanças.
Além disso, somos muito bons em criar metas externas, mas esquecemos de olhar para dentro. Antes de planejar grandes transformações, é essencial perguntar: Quem eu quero ser no próximo ano? Talvez você esteja buscando mais calma, mais autoconfiança ou mais coragem para tomar decisões difíceis. Essas mudanças internas são a base para que qualquer meta externa se concretize.
Se você sente que suas promessas se repetem ano após ano, talvez seja o momento de mudar a abordagem. Que tal começar pequeno? Em vez de prometer “melhorar o relacionamento”, que tal um compromisso mais específico, como reservar 15 minutos por dia para uma conversa de qualidade? Ou, em vez de “cuidar mais de mim”, estabelecer que você vai tirar um tempo semanal para algo que te dá prazer?
E, claro, não se cobre tanto. Mudanças profundas levam tempo e precisam de consistência, não de perfeição.
Se sentir que precisa de ajuda nesse processo, a terapia pode ser um espaço poderoso para entender o que te bloqueia, fortalecer suas bases emocionais e criar estratégias reais para transformar promessas em ações. Afinal, não se trata apenas de escrever uma lista, mas de viver um ano mais alinhado com quem você realmente é.
Está pronta para começar o novo ano com passos mais seguros?